Posts Tagged ‘PSDB’

PSDB critica despreparo para a Copa

abril 15, 2011

Veja inserção do PSDB veiculada nas emissoras de TV desta quinta-feira, dia 14.

Leia Atraso e despreparo

Em seminário, PSDB avança no debate sobre a reforma política

abril 8, 2011

O seminário foi realizado em Brasília. Foto Paula Sholl

Em parceria com o Instituto Teotônio Vilela (ITV), o PSDB promoveu nesta quinta-feira, dia 7, seminário para debater a reforma política. Deputados, senadores, o ex-governador de São Paulo José Serra e cientistas políticos se manifestaram em relação à necessidade de mudanças no atual sistema eleitoral, providência considerada vital pelos participantes para o aperfeiçoamento da democracia.

O PSDB pretende reunir sua Executiva Nacional nas próximas semanas para consolidar um posicionamento sobre os principais pontos da reforma, que está sendo discutida por comissões especiais na Câmara e no Senado.  Adoção do voto distrital, cláusula de barreira, fidelidade partidária e o fim das coligações proporcionais foram alguns dos aspectos defendidos pela maioria dos tucanos.

O presidente nacional do partido, deputado Sérgio Guerra (PSDB/PE), considerou a reunião “extremamente oportuna” para nortear as bancadas tucanas quanto às bandeiras a serem levantadas. De acordo com Guerra, a reunião da Executiva  ocorrerá após os trabalhos da comissão especial do Senado, onde as discussões estão na reta final. “Logo após apresentaremos nossa posição unificada. A sociedade precisa saber qual o nosso posicionamento”, destacou.

O líder tucano na Câmara, deputado Duarte Nogueira (PSDB/SP), enumerou cinco pontos que considera fundamentais na conciliação das ideias em torno das mudanças no processo eleitoral. São eles: fim das coligações partidárias para acabar com as chamadas “legendas de aluguel”; defesa da fidelidade partidária; da cláusula de barreira; definição sobre o financiamento de campanha e de um sistema eleitoral que aproxime o eleitor de seu representante, como no modelo distrital misto. Para ele, o partido não pode permitir que seja imposta a vontade do atual governo em relação a um tema que diz respeito ao interesse nacional e ao das próximas gerações.

Já o líder da bancada no Senado, Alvaro Dias (PSDB/PR), disse que o partido tem cumprido seu papel ao buscar a concordância de todos em torno de uma proposta que seja a melhor para o país. Segundo ele, o PSDB não será responsável pelo ônus de um eventual insucesso quanto ao debate acerca da reforma. “Que fique claro: não somos sócios de um possível fracasso da reforma. A discussão que a nossa legenda promove é importante para ajudar na promoção de uma nova cultura partidária”, destacou o tucano, ao ressaltar que a “reforma só irá acontecer se a presidente Dilma tiver vontade de fazê-la”.

Em sua intervenção, Serra defendeu a adoção do voto distrital misto em eleições de deputados estaduais e federais e o distrital puro para eleição de vereadores em municípios com mais de 200 mil eleitores. Neste último caso, o tucano propõe que o partido lute pela sua aplicação já nas eleições de 2012, mesma opinião dos senadores Aécio Neves (PSDB/MG) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP), que inclusive apresentou projeto com essa finalidade. Para Serra, a população se acostumará rapidamente com o voto distrital. Entre as vantagens deste modelo, estão o barateamento das campanhas e a maior aproximação entre eleitores e eleitos. Segundo ele, essa proposta é boa não apenas para o PSDB, mas também para o Brasil.

Os palestrantes Eduardo Graeff, cientista político, e André Regis, representante do ITV, destacaram vantagens e desvantagens de sistemas eleitorais  em discussão e defenderam uma mobilização nacional do partido em prol da proposta que for fechada pelos tucanos. O presidente do PSDB/SP, deputado Antonio Carlos Mendes Thame, apontou as falhas do atual sistema, como a distância entre parlamentares e sociedade, e afirmou que os problemas podem ser agravados caso sejam acatadas mudanças hoje defendidas pelo PT, como o voto em lista fechada. O tucano defende o sistema de voto distrital proporcional.

Fonte: Diário Tucano

Governadores do PSDB defendem criação de conselho político para assessorar partido

abril 2, 2011

Fotos Alessandro Carvalho

Os oito governadores do PSDB, reunidos  em Belo Horizonte, neste sábado, dia 2 de abril, decidiram propor ao Diretório Nacional do partido a criação de um conselho político. Segundo o governador de Goiás, Marconi Perillo, o conselho deverá prestar assessoria política e definir a postura do partido em relação ao governo federal.

“O conselho terá o objetivo de assessorar e colaborar na formação de ideias, no gerenciamento de crises, na elaboração de projetos e na forma como o partido deve lidar com o governo federal”, afirmou Perillo, em entrevista.

O Conselho será composto pelos oito governadores, além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; ex-governador José Serra; presidente do Instituto Teotônio Vilela, Luiz Paulo Vellozo Lucas; senador Aécio Neves, representando o Senado; um integrante da Executiva do partido e um representante da Câmara dos Deputados, ainda a serem definidos, totalizando 14 pessoas.

Para o presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, a criação do conselho não deverá interferir nas decisões da Executiva do partido e sim atuar em sintonia. “Conselho e Executiva definirão a forma que o partido deve agir com o governo federal, além de quais devem ser as prioridades para o partido melhorar seu desempenho e minimizar seus defeitos”, disse ele.

Força e unidade

Anfitrião do encontro, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, afirmou que a reunião de trabalho foi uma demonstração da força do PSDB.

“Faço uma análise de que o encontro foi muito positivo. Demonstra em primeiro lugar a força e a unidade do partido, que tem oito governadores e administra mais da metade da população do Brasil, estados importantes em todas as regiões do país”, afirmou o governador.

Os estados administrados por governadores do PSDB têm quase metade do eleitorado nacional, 64,5 milhões de pessoas (47,5% do total) e são responsáveis por mais de 50% do PIB nacional.

Para o senador Aécio Neves, o encontro demonstra um momento de vitalidade e renovação do PSDB. “Nessas conversas vamos encontrando o caminho de fortalecer nossa ação de oposição. Essa é a nossa responsabilidade, que nos foi delegada pela população brasileira”, afirmou o senador.

Este foi a segunda reunião de trabalho entre os governadores tucanos desde as eleições de outubro do ano passado, que consolidou o PSDB como o partido com o maior número de governadores do país. O primeiro encontro aconteceu em Maceió (AL) e o próximo será realizado em Goiânia, (GO).

Estiveram presentes os governadores Anchieta Júnior (Roraima), Beto Richa (Paraná), Geraldo Alckmin (São Paulo), Simão Jatene (Pará), Siqueira Campos (Tocatins) e Teotônio Vilela Filho (Alagoas). Participaram ainda o presidente estadual do PSDB em Minas, deputado federal Marcus Pestana, e o líder da bancada na Câmara Federal, Duarte Nogueira, além da bancada estadual e federal do PSDB de Minas Gerais.

Confira fotos do evento:




Parlamentares tucanos se despedem de José Alencar

março 31, 2011

Foto Bruno Magalhães

Parlamentares do PSDB compareceram ao velório de José Alencar, realizado nesta quinta-feira, dia 31, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Os tucanos deram o último adeus ao ex-vice-presidente da República na cerimônia que antecedeu a cremação do corpo de Alencar.

O legado do político e a trajetória de luta e perseverança foram relembradas por deputados e senadores. Pelo Twitter, os deputados Marcus Pestana (presidente do PSDB/MG) e Domingos Sávio (vice-presidente) comentaram a os exemplos deixados pelo conterrâneo. “Saio do velório de José Alencar. Minas está triste hoje. É um bom momento para realizarmos uma reflexão sobre os valores que o inspiraram: ética e espirito público”, ressaltou Pestana. “Poucos homens tocaram de maneira tão profunda a alma dos brasileiros”, destacou Sávio. O tucano esteve pela manhã nos estúdios da TV Alterosa, afiliada do SBT, onde participou de programa sobre a vida do ex-vice-presidente.

Também o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), que decidiu suspender as atividades de Plenário e Comissões da Casa nesta quinta, em sinal de luto, participou das homenagens ao ex-vice-presidente desde o começo da manhã.

Antes de seguir para o Palácio, Dinis Pinheiro acompanhou a chegada do corpo de José Alencar ao Aeroporto da Pampulha, vindo de Brasília e levado em carro do Corpo de Bombeiros durante cortejo até a praça da Liberdade.

O senador Aécio Neves e os deputados Bonifácio de Andrada, Carlaile Pedrosa, Eduardo Azeredo e Rodrigo de Castro também foram ao Palácio da Liberdade se despedir de Alencar.  O governador Antonio Anastasia acompanhou a família desde a chegada do corpo ao estado. Na base área, houve honrarias militares em homenagem ao ex-vice-presidente.

Durante a cerimônia, Anastasia esteve ao lado dos familiares e, em entrevista no Aeroporto da Pampulha, destacou o legado deixado pelo político. “O ex-vice-presidente deixou um exemplo muito grande não só na vida empresarial vitoriosa, como também na vida política, igualmente bem exitosa. Mais do que tudo, na fase final de sua vida, o exemplo no combate à doença, no amor à vida, na coragem, na fé, na sua crença em Deus”, afirmou o governador.

Fonte: Diário Tucano e Ascom/ALMG

Sessões da Câmara dos Deputados e do Senado homenageiam Mário Covas

março 28, 2011

A Câmara dos Deputados e o Senado realizam sessões solenes nesta terça-feira, dia 29, em homenagem ao ex-senador e ex-governador de São Paulo, o tucano Mário Covas, falecido há dez anos. Na Câmara, a sessão será realizada às 10 horas. No Senado, as homenagens começam às 14 horas no plenário.

Junto com o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso,  os ex-senadores Franco Montoro e José Richa e outros, como  Euclides Scalco, Covas fundou o PSDB, em 1988. Eleito governador de São Paulo em 1994, foi responsável pela reorganização das finanças públicas estaduais. Foi com Covas, aliás, que o PSDB primeiro mostrou ao Brasil que a privatização é uma alternativa de modernizar e expandir serviços. Em São Paulo, ele privatizou estatais e as estradas, tornando-as as melhores do País.

Reeleito em 1998, Covas não pôde terminar o mandato por causa do câncer. Ele morreu no dia 6 de março de 2001 e foi sucedido pelo também tucano Geraldo Alckmin que nunca deixou de usar Covas como referência.

Em sua vasta carreira política, atuou como senador, deputado federal por três vezes e governador de São Paulo por dois mandatos. Faleceu aos 70 anos, no dia 6 de março de 2001. “Homem político de trajetória exemplar, Mario Covas honrou os brasileiros com seu trabalho no Congresso Nacional na defesa da democracia e dos interesses do povo. Na Prefeitura e no Governo do Estado de São Paulo, implantou um novo padrão de gestão pública. Passados 10 anos, Covas continua sendo uma referência importante para a sociedade”, ressaltou o líder da bancada do partido na Câmara, deputado Duarte Nogueira (PSDB/SP).

Na Câmara, o requerimento para a homenagem foi apresentado pelo presidente nacional  do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), e pelo líder Duarte Nogueira. No Senado, a sessão será realizada a pedido dos senadores Aécio Neves (PSDB/MG) e Marisa Serrano (PSDB/MS), entre outros.

Fonte: Agência Tucana e Diário Tucano

Deputados cobram do governo explicações sobre falta de remédios para tratamento da aids

março 18, 2011

Deputado Marcus Pestana, ex-secretário de Saúde de Minas Gerais. Foto Paula Sholl

Deputados do PSDB querem explicações oficiais do Ministério da Saúde sobre a falta de remédios para o tratamento da aids. De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, o desabastecimento está prejudicando 40 mil pessoas e motivando críticas de médicos e ONGs. Vanderlei Macris (PSDB/SP) apresentará requerimento na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle convocando o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para dar satisfações e apresentar soluções para o problema. Já o deputado Marcus Pestana (PSDB/MG) quer que o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatite, Dirceu Greco, preste esclarecimentos na Comissão de Seguridade Social e Família.

Para Macris, é um desleixo do governo deixar milhares de pessoas sem tratamento. Segundo ele, as vítimas ficam desesperadas e começam a olhar para o futuro de maneira incerta. “Primeiro, há o descaso. Segundo, um problema de gestão, pois o governo lida com um estoque e deve se preparar para atender a demanda e tomar providências se perceber que pode faltar”, criticou.

Ex-secretário de Saúde de Minas Gerais, Pestana afirma que os pacientes não podem abrir mão dos antirretrovirais. “Nenhum portador de HIV diagnosticado e que esteja em tratamento deve ficar sem os remédios. É preciso esclarecer os motivos da ocorrência do gargalo na oferta de medicamentos no Programa Nacional de Combate e Prevenção da Aids”, destacou. Ainda de acordo com o parlamentar, um programa que avançou tanto no governo tucano e que serviu de modelo para o mundo salvando vidas não pode ser deixado de lado.

A reportagem do jornal paulista alerta que estão faltando três medicamentos para combater a infecção pelo vírus da aids. O Atazanavir, droga da Bristol usada por 33 mil pessoas, está em falta em pontos localizados do Brasil. Também foram registradas queixas de falhas na entrega do Saquinavir, adotado na terapia de 800 pacientes, além da Didadosina, droga utilizada por 3,7 mil pessoas.

Leia também Política de combate à aids foi modelo na gestão tucana

Confira ainda Para tucanos, situação caótica da saúde no país é resultado da falta de gestão do atual governo

Fonte: Diário Tucano

Para Aécio, cortes demonstram discrepância entre discurso durante eleição e a realidade

março 3, 2011

Na avaliação do senador Aécio Neves (PSDB/MG) os cortes anunciados pelo governo federal no Orçamento Geral da União demonstram uma grande discrepância entre o discurso da presidente Dilma, durante as eleições, e a realidade do Brasil de hoje. “O governo enxuga os gastos com uma mão e insufla com outra. Esses cortes apresentam uma enorme incoerência. O corte de 40% no programa Minha Casa, Minha Vida, foi um grande exemplo das promessas enganosas”, disse.

Para Aécio, os problemas que o Brasil vive hoje foram criados pela mesma equipe econômica que ajudou a inflar os gastos públicos no passado. “O governo mais uma vez maquia dados, se enrola com mecanismos de contabilidade e começa a passar uma desconfiança para o mercado”, alertou.

Já o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), classificou os cortes promovidos pelo Governo Dilma de “injustificáveis” e desmoralizantes para o Congresso Nacional, durante debate na rádio CBN com o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira(SP).

Segundo Sérgio Guerra, o autoritarismo do Governo desmoraliza o Congresso Nacional. “Por que cortar as emendas dos parlamentares e nada do Governo e seus ministros?”, questionou o presidente tucano. Ele ponderou que as emendas não são de deputados ou dos senadores, mas da população, que fica prejudicada.

Sérgio Guerra criticou o fato de o PT esconder a gastança que fez durante a campanha presidencial para eleger a sua candidata. “Eles disfarçaram essa gastança de várias formas e agora não estão sabendo como enfrentar esse desafio fiscal”. Considerado um dos experts em matéria orçamentária no Congresso Nacional, ele acusou o Governo Dilma de fazer espuma usando a crise fiscal como pretexto para cortar as emendas parlamentares.

“Não cortaram nada no Executivo e nos ministérios, aliás, não existe corte, mas contigenciamento, o resto é espuma de marqueteiro”, afirmou o deputado, deixando sem resposta o líder petista. Afinal, Paulo Teixeira não detalhou onde o Governo cortou na própria carne. O presidente do PSDB observou ser uma contradição o Governo cortar um orçamento que ele próprio aprovou em dezembro do ano passado, com sua maioria no Congresso.

Diante da declaração do líder do PT de que o orçamento foi superestimado, Sérgio Guerra contestou: “A crise não tem nada a ver com os cortes. De dezembro até fevereiro nada aconteceu de extraordinário na política macroeconômica”.

O presidente do PSDB alertou ainda que o PT, no poder, tem o hábito de fazer contingenciamento no início do ano e no final empurra os chamados “créditos extraordinários”, que são aprovados de forma apressada e com o Parlamento enfraquecido.

Fonte: Com informações da Agência Tucana

Líder do PSDB critica incoerência do governo Dilma e classifica corte de despesas de factóide

março 3, 2011

Da tribuna, o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), condenou nesta quarta-feira, dia 2, a incoerência do governo federal nas últimas semanas. De acordo com o tucano, para camuflar a gastança e justificar o arrocho salarial dos trabalhadores, o Planalto adotou a estratégia de fazer de conta que está cortando despesas e de esconder as receitas de maneira “leviana”. Na avaliação do parlamentar, o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento é um factóide diante dos gastos do Executivo com passagens e diárias. Segundo o jornal “O Estado de S.Paulo”, as despesas com passagem em janeiro e fevereiro foram 32% maiores se comparadas com o mesmo período de 2010.

“Falou-se, por exemplo, que os gastos com diárias e passagens seriam reduzidos à metade. A cada dia que passa o discurso oficial vai ficando distante da prática e confirma o que nós da oposição temos dito: tais cortes são apenas um factóide, um furo n´água. O governo não faz a lição de casa.  Ao invés de cortar despesas, promove a gastança”, reprovou o líder.

Nogueira criticou ainda a intenção do Planalto de reajustar a tabela do Imposto de Renda em 4,5% via medida provisória. O deputado lembrou que o PSDB defende uma correção mínima de 5,9%, mesmo índice da inflação no ano passado. “O que o governo fez ao empenhar toda a sua força na aprovação do salário mínimo e o que pretende fazer para aprovar o reajuste da tabela do Imposto de Renda abaixo da inflação nada mais é do que uma extorsão sobre a renda do trabalhador”, criticou.

Para o líder, o governo subestima suas receitas. Segundo a Receita Federal, em janeiro a arrecadação geral atingiu R$ 91 bilhões. Excluindo-se as contribuições previdenciárias e o plano de seguridade do servidor público, o valor chega a R$ 68,5 bilhões. Isso representa um acréscimo nominal de 22,27% em relação ao mesmo período de 2010.

“Em termos reais, o acréscimo da arrecadação foi de 15,8%, ou seja, de R$ 9,3 bilhões. Se fizermos uma projeção até o final do ano, a partir das informações de janeiro, a arrecadação total prevista é algo em torno de R$ 779,9 bilhões. Esse resultado é R$ 37,9 bilhões além dos R$ 641,9 bilhões previstos na Lei Orçamentária deste ano”, detalhou o tucano. De acordo com Duarte, a estimativa demonstra a possibilidade de concessão do salário mínimo de R$ 600 e do reajuste da tabela do Imposto de Renda em 5,9%.

Fonte: Diário Tucano

Antônio Anastasia se reúne com presidente nacional do PSDB

março 1, 2011

Foto Omar Freire / Imprensa MG

O governador Antonio Anastasia recebeu, nesta terça-feira, dia 1º de março, no Palácio Tiradentes, o presidente nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), deputado federal Sérgio Guerra, acompanhado do deputado federal Rodrigo de Castro, que também é secretário geral do partido.

Durante o encontro, eles conversaram sobre o Fórum de Governadores do PSDB, cuja primeira reunião foi realizada em Maceió (AL), no dia 15 de dezembro de 2010. O próximo encontro será realizado em Belo Horizonte. Os governadores do PSDB se reunirão a cada três meses para discutir questões estaduais para mais integração e troca de experiências.

Gastos mostram que discurso de austeridade está longe da prática, avaliam tucanos

fevereiro 22, 2011

Os deputados Alberto Mourão (PSDB/SP) e Marcus Pestana (PSDB/MG) criticaram nesta segunda-feira, dia 21, o abismo entre o discurso e a prática do governo federal. O Planalto determinou aos ministérios uma redução de 50% nos gastos com deslocamentos e diárias para enxugar as contas públicas. No entanto, apesar do corte de R$ 50 bilhões anunciado pelo governo, essas despesas aumentaram em relação a 2010. De acordo com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), em menos de 45 dias da gestão Dilma Rousseff, os gastos com diárias no país subiram em janeiro em relação ao mesmo período do ano passado de R$ 20,6 milhões para R$ 22,6 milhões.

Segundo reportagem do jornal “Correio Braziliense”, se já estivesse em vigor desde o início do ano o corte determinado pelo governo, a despesa em janeiro não poderia ultrapassar R$ 13,5 milhões. Os deputados do PSDB ressaltaram que a economia neste tipo de gasto seria uma das fontes para pagar um salário mínimo de R$ 600. “É uma péssima sinalização. O discurso vai em uma direção, mas a ação concreta vai no rumo oposto, no rumo da gastança”, avaliou Marcus Pestana.

O tucano considerou preocupante o descontrole nos gastos no início do governo Dilma. “É preciso analisar o conteúdo e a extensão desse corte, pois ele serviu para criar um ambiente para a votação do mínimo. O governo quis sinalizar que não poderia incorporar a proposta do PSDB de um salário maior para o trabalhador e agora ao analisar os números dos gastos de custeio vemos que estão descontrolados”, destacou o parlamentar ao lembrar que a gastança pode resultar na volta da inflação.

Alberto Mourão disse que o governo anunciou o corte bilionário sem critérios e não dá o exemplo. “É um discurso para justificar que, apesar de fazer cortes dentro do orçamento, eles não conseguiriam atender a demanda da sociedade de aumentar o salário mínimo. Eles anunciaram o corte para dizer que estavam fazendo a lição, mas não estão fazendo. É necessário um ajuste no orçamento público sem comprometer os investimentos. Há gordura em todos os gastos de custeios e não só na questão das diárias”, ressaltou o deputado.

O relatório de viagens da Esplanada mostra que o Ministério da Justiça é responsável pela maior parte das despesas até o momento: R$ 10,5 milhões. Na Ciência e Tecnologia, os gastos saltaram de R$ 522 mil, em janeiro de 2010, para R$ 970 mil no mesmo mês deste ano. A Educação gastou R$ 7 milhões nos primeiros dias de 2011. “É possível cortar gastos em todos os ministérios. O que falta é vontade e determinação”, disse Alberto Mourão.

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